Grupo Biblioencanta

Um grupo formado por alunos, professores e técnicos administrativos do Projeto de Extensão Incentivo à leitura por meio da hora do Conto, se reúnem toda terça-feira no curso de Biblioteconomia na UFAL (Universidade Federal de Alagoas) para criar dinâmicas e peças teatrais com personagens literários. Com o objetivo de diminuir os efeitos estatísticos da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que aponta o número decrescente de leitores brasileiros, este grupo contribui para uma mudança do atual perfil de leitores do país, mais especificamente de crianças em risco social atendidas por instituições da cidade de Maceió.

O projeto nasceu do Grupo de Pesquisa Leitura, Biblioteca Escolar e Cidadania, que acredita no papel da leitura como agente de transformação social. Em seu primeiro ano de atuação o grupo Biblioencanta já atende as instituições do Lar de Meninas, o Instituto de Estudos Herculano Pires e a Escola do Sesi, onde o grupo contam histórias para 18 turmas do primeiro ao sexto ano.

“Há dinâmica de música e brincadeiras, sempre levando as crianças a se interessarem pela leitura , fazendo com que elas criem o hábito de tomar emprestado os livros das bibliotecas dessas instituições”, relata Adriana Lourenço, coordenadora do projeto.

O grupo também atende a convites para apresentação em diferentes locais, e a coordenadora Adriana Lourenço acredita que: "quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores a chance dela gostar de ler, vê-se a importância do incentivo à leitura para a formação de leitores e cidadãos".




Encontrado em <http://www.ufal.edu.br/noticias/2013/08/projeto-incentiva-uso-de-bibliotecas-entre-comunidades-carentes-de-leitura> 

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Dica de Livro:

Livro: Contos, Mitos e Lendas para crianças da América Latina
Autor: Diversos

Editora: Ática

 

 Algumas histórias que se destacam no livro é o tesouro da Mercês e como nasceu a primeira mandioca.

Tirinha

Dica de livro:

Livro: O fantástico Mistério de Feiurinha.
Autor: Pedro Bandeira
Editora: FTD S.A

O livro trata do desaparecimento de uma suposta princesa, chamada Feiurinha, e promove um reencontro entre as principais princesas dos contos de fadas: Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida, Rapunzel , Bela, do conto "A Bela e a Fera" e Rosaflor Della Moura Torta. Todas, com exceção de Chapeuzinho vermelho, se encontram grávidas e prestes a completar 25 anos de casadas com seus respectivos príncipes encantados.
Há também espaço para a rivalidade entre princesas, que demonstram se preocupar mais com suas próprias histórias em determinados momentos. Porém, as diferenças se acabam quando todas têm o objetivo comum de resgatar a Princesa Feiurinha.

Em 2009, o livro foi adaptado para o cinema, através da apresentadora e atriz Xuxa Meneghel. Com o nome Xuxa em: O Mistério de Feiurinha, o filme marca a estreia como atriz de Sasha Meneghel, filha da apresentadora. Sasha interpreta a personagem-título, Feiurinha, enquanto Xuxa viverá Cinderela.

Trailer:

 

  

Dirigido por: Tizuka Yamasaki

Roteiristas: Flávio de Souza e Pedro Bandeira

Produtores: Luiz Noronha

Elenco: André Marques, Angélica, Daniele Valente, Fafy Siqueira, Hebe Camargo, Lavínia Vlasak, Luciano Huck, Luciano Szafir, Paulo Gustavo, Samantha Schmut, Sasha Meneghel, Simone Soares, Xuxa Meneghel e Zezé Motta.

País de Origem: Brasil

Gênero: Fantasia, Nacional e Romance.

Ano: 2009

Livros e os pequeninos!

A criança, quando em experiência direta e repetida com leitores experientes, sabe o que é ler, que tipo de atitude tem um leitor. Segundo Maruny Curto (2000), quando os pequenos simulam ou imitam o ato de

ler, estão, na verdade, dando um passo de gigante.

MARUNY CURTO, Lluís. Escrever e ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Tirinha

 

 Neste cenário, a figura do professor tem um grande peso para a construção de uma sociedade interessada na literatura. A motivação do aluno a ler, deve ser desenvolvida na sala de aula, permitindo aos alunos participarem de atos de leitura que o próprio docente está realizando, que aluno e professor possam ter

uma relação de “leitor para leitor”.

Sugestão para literatura na sala de aula

Uma boa estratégia para provocar nos alunos um gosto pela leitura, são os livros em séries. Ler o primeiro livro de uma série, para despertar neles o interesse de ler os outros.

Dica de livro:

Livro: Classificados Poéticos
Autora: Roseana Murray
Editora: Miguilim

Trecho do livro:

"Menino procura com urgência

um vale azul para morar.

um vale onde a autora desperte as coisas 

suavemente e as manhãs

tenham gosto de jabuticaba.

Um vale onde todos andem de mãos dadas e onde toda fome seja saciada.

Um vale onde os riachos cantem

enchendo tudo de azul,

incluindo o coração do menino."

Dica de livro:

Livro: Gramática da Fantasia
Autor: Gianni Rodari
Editora: Summus editorial

Descrição:Por meio da análise de variadas técnicas de invenção, Rodari oferece um eficaz instrumento para os que acreditam na criatividade infantil. Mostra como uma aula pode se tornar criativa, agradável, instigante. E não se restringe ao universo ´clássico´ da literatura infantil, pois também propõe técnicas a partir de notícias de jornais, fatos históricos, geográficos etc.

Despertando o prazer pela leitura

 Aproveite a curiosidade das crianças para praticar o manuseio de livros desde pequeninos, sejam eles de plástico, pano, papel ou musicais, são importantes para que eles manipulem, brinquem e explorem o objeto, criando assim uma familiaridade com o objeto, uma curiosidade na leitura e posteriormente um prazer de ler.

Livros com muitas ilustrações e pouco texto são adequados para crianças acima de cinco anos, que poderão criar histórias com base nos desenhos ou interpreta-los. Se a leitura for estimulada desde pequenino, o manuseio do livro para essas crianças já será comum.

Tradições literária

O Professor - leitor:

• Constrói com seus alunos uma relação de leitor para leitor;
• Leva pra sala de aula práticas diversas de leitura;
• Demonstra procedimentos de leituras;
• Compreende melhor os problemas de leitura;

Educação literária: Não é um método para ensinar a criança a escrever, mas é o que dá sentindo a escrita. Desperta nas crianças o desejo de ler. A literatura na sala de aula pode não produzir um prazer imediato nos alunos, mas é de fundamental importância esse contato com a leitura desde bem pequeninos.

Função do professor como leitor literário especialista

• Apresentar ao aluno autores desconhecidos;
• Convencer-lhe de que desdenhou injustamente um autor ou uma obra por não tê-los lido com cuidado suficiente;
• Mostra-lhe as relações entre obras de diferentes épocas e culturas, que nunca teria podido perceber por falta de conhecimentos;
• Oferece-lhe uma "leitura" de uma obra que amplie sua compreensão da mesma;
• Iluminar-lhe sobre a relação da arte com a vida, ciência, religião, etc.

Dica de filme: Dentro da casa

Dirigido por: François Ozon

Roteiristas: François Ozon e Juan Mayorga

Produtores: Claudie Ossard, Eric Altmeyer e Nicolas Altmeyer. 

Elenco:  Kristin Scott Thomas, Fabrice Luchini, Emmanuelle Seigner, Denis Ménochet

País de Origem: França

Gênero: Suspense

Ano: 2012

Sinopse: Um rapaz de 16 anos consegue entrar na casa de um colega da sua aula de literatura e resolve escrever sobre o fato no seu trabalho de francês. Animado com o dom natural do aluno e o progresso do seu trabalho, o professor volta a apreciar a função de educador dos jovens. Entretanto, a invasão do aluno vai desencadear uma série de eventos incontroláveis.

Literatura  

O professor Germain é um escritor frustrado que, valendo-se de teoria literária, pretende ensinar um jovem talentoso a desenvolver seu potencial e seu interesse. Ensinando um adolescente promissor e empenhado os pormenores da arte de narrar, Germain faz uma leitura crítica dos textos de Claude, aconselhando-o sobre estilo, linguagem, desenvolvimento do personagem. Realidade e ficção começam a se misturar. Há muitas discussões envolvendo literatura: ensinamentos de autores famosos, o objetivo do escritor e a função do leitor, a criatividade, a inspiração.

Trailer - legendado

Quer saber mais sobre o filme?

Acesse: http://www.livrosabertos.com.br/tag/dentro-da-casa/

Dica de livro ilustrado:

Livro: Flicts
Autor: Ziraldo
Editora: Melhoramentos

"Flicts" conta a história de uma cor "diferente", que não consegue se encaixar no arco-íris, nas bandeiras e em lugar nenhum, e que ninguém, a princípio, reconhece seu merecido valor. Ao longo do livro, Flicts vai se conformando que "não tinha a força do Vermelho, não tinha a imensidão do Amarelo, nem a paz que tem o Azul".
Contudo, Ziraldo presenteia o leitor com uma fantástica mensagem de caráter e respeito, dando a entender que todas as pessoas, por mais diferentes que sejam, possuem seu lugar no mundo. E Flicts também encontra seu lugar: na Lua. Editado em 1969, mesmo ano em que o homem chegou à Lua, "Flicts" é uma daquelas obras que resiste ao tempo, tal como a viagem de Neil Armstrong. Em sua 64ª edição, o livro foi adaptado às novas regras do Acordo Ortográfico.
Ziraldo ganhou o 21º Troféu HQMIX (2008) -- o "Oscar" dos quadrinhos -- na categoria "Homenagem/Destaque Internacional".

O livro ilustrado: entre palavras e imagens

O livro ilustrado não é um livro qualquer com desenhos, a imagem do livro ilustrado é essencial e não apenas um acessório.
- Até certo tempo teve importancia decorativa, hoje ganha, segundo alguns autores, atatus de gênero literário.
- O texto em que para poder ler, é necessário que tenha uma articulação com as imagens.
- É uma inovação da literatura infantil que permite mostrar o que o personagem está pensando e sentindo, ou seja, não revela apenas aquilo que o personagem está vivenciando.
- Texto e imagem trabalham juntos.

Técnicas de ilustração

• A xilogravura ou impressão alto relevo

É uma técnica parecida com o processo de um  carimbo. Para o procedimento uma gravura é entalhada na madeira com auxílio de objeto cortante, em seguida, é utilizado um rolo de borracha embebida na tinta, que penetra somente nas partes onde está a gravura. Colocando a gravura em contato com a superfície a ser ilustrada, dentro de alguns minutos a madeira pode ser retirada e a imagem fica impregnada no local. Pode ser feita também a base de linóleo (linoleogravura) ou qualquer superfície plana.

 

Quando Comênius se preocupou em escrever um livro com imagens, os recursos de sua época era a xilogravura. Os portugueses já utilizavam essa técnica quando foi conhecida aqui no Brasil, se desenvolvendo na Literatura de Cordel.

• Talho doce

A imagem que se pretende imprimir é entalhado diretamente em uma chapa metálica, através de cortes feitos por pequenas ferramentas de aço, pontiagudas e de diferentes tamanhos.

Na literatura o texto e a imagem eram produzidos separadamente.

Gustave Doré - Séc. XIX

- Obras de natureza mista

Rodolphe Topffer - Séc XIX

Quando se iniciou a misturar o texto com a ilustração é interessante observar como a imagem era de corpo inteiro, muito semelhante com um teatro ilustrado.

No livro João Felpudo de Heinrich Hoffman, podemos perceber a evolução de 1838, com texto e imagem em uma sequencia, no mesmo plano e ao mesmo tempo.











Diferentes técnicas e estilos de imagem
- Virtuosidade
- Do grafismo intelectual à caricatura
- Colagem, pintura, fotografia, bordado...

Quanto mais realista a imagem, mais fácil da criança compreender, e quando a imagem não é tão realista, é preciso existir uma mediação.

Diferentes status de imagem
- Isoladas, que não são imagens em sequencias.
- Sequenciada, que é uma narrativa, como exemplo temos os quadrinhos.
- Simultâneo

A imagem de tela inteira ajuda as crianças menores a compreender melhor a cena, pois duas imagens na mesma página é confuso para elas entenderem que são cenas sequenciadas e não acontecimentos do mesmo tempo.

Tudo em um livro ilustrado é importante, a capa deve ser explorada, as molduras também tem seus significados, ou seja, tudo deve ser observado, pois colabora para a compreensão melhor do livro.

A lenda da pedra.

Que história é essa???

Nos 3 volumes do livro “Que história é essa?”, Flávio brinca com personagens secundários dos contos de fadas.

Por exemplo, vamos vê se essa vocês conhecem (claro que farei um breve resumo):

Amanda morava no castelo, herdou da mãe a função de cozinheira principal e seu marido sempre trabalhou na biblioteca do castelo, mesmo só se conhecendo depois de adulto. Certa noite foi acordada no meio da madrugada, pelo guarda do corredor da ala oeste de baixo. Pensando que era para preparar uma boa comida, foi surpreendida pelo chefe das criadas pedindo apenas um grão de ervilha. Sabendo que era a única que possuía as chaves do armário central da despensa principal, foi obediente, curiosa, mas não teve nenhuma resposta do porque daquele grão de ervilha tão solicitado no meio da noite.

Que historia é essa???
A Dica está no título com letras embaralhadas: VERPA SINHA ELEA IRCA ou a cozinheira

A resposta!!!! 

Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos
seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar
com uma princesa de verdade.
 
Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo!
De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade.
Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.
 
A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade. Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no
quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.

A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.
No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,
— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas
roxas no corpo!

O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!! O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá... Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!

- Adaptado do conto de Hans Christian Andersen 

 Disponivel em: <http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/princesaervilha.html> 
Último acesso no dia 01 de julho de 2013.

Dica de Livro:

Livro: O sapo que virou príncipe - Continuação
Autor: Jon Scieszka
Editora: Cia das letrinhas

Descrição:
Era uma vez um príncipe e uma princesa que se casaram e teriam vivido felizes para sempre - se o autor da história não fosse Jon Scieszka. Neste livro, para espanto geral, o narrador diz logo na primeira página que na verdade o príncipe e a princesa 'estavam levando uma vidinha miserável' - e, nesse momento as crianças começam a desconfiar que há alguma coisa muito errada. Na página seguinte a princesa resmunga para o príncipe: 'Você quer parar de mostrar a língua desse jeito?' Fazendo uma miscelânea de vários contos de fada, Jon Scieszka vai por aí afora, conseguindo reforçar a 'veracidade' da história original, contar uma história nova e dar às crianças a chance de demonstrar que compreendem muito bem das coisas. 

Dica de livro:

Livro: Tchau
Autor: Lygia Bojunga
Editora: AGIR

Descrição:
Único livro de contos da autora, Tchau reúne quatro narrativas densas, onde - no estilo habitual que já se tornou sua marca - Lygia transita com inteira liberdade entre o realismo e o fantástico.

Nele, ela fala de paixão, de amizade, de ciúme e da necessidade de criar.

Tchau ganhou o prêmio O Melhor Para o Jovem - FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), foi incluído na seleção dos melhores livros da Biblioteca Internacional da Juventude - Munique, Alemanha, e foi parte integrante da obra de Lygia que recebeu o prêmio Hans Cristian Andersen e o prêmio ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).